segunda-feira, 7 de junho de 2010

União Europeia

União Europeia


A ideia de uma Europa unida existia apenas no círculo restrito de filósofos e visionários. Victor Hugo, por exemplo imaginou uns “Estados Unidos da Europa" pacíficos e inspirados num ideal humanístico. Este modelo ideal foi brutalmente desfeito pelos trágicos conflitos que destruíram o continente durante a primeira metade do século XX.
Foi nas cinzas da segunda Guerra Mundial que nasceu uma nova esperança. Iria nascer uma nova Europa Ocidental, construída com base em interesses comuns dos seus povos e assente em tratados que garantissem o primado da lei e a igualdade das nações.As bases constitutivas da União Europeia foram consagradas numa série de tratados:
O Tratado de Paris, que em 1951 instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA); Os Tratados de Roma, que em 1957 criaram a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom).
Os Tratados inicialmente estabelecidos foram posteriormente alterados através de:
Acto Único Europeu, em 1986 Tratado da União Europeia (Maastricht), em 1992 Tratado de Amesterdão, em 1997 Tratado de Nice, em 2001 Tratado de Lisboa, em 2007 (ainda não ratificado)
Estes Tratados criaram um vínculo muito forte entre os Estados-Membros.
A Comunidade limitou-se, na sua primeira fase, à criação do mercado comum do Carvão e do Aço entre os países fundadores - França, Alemanha, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo e Itália - tendo como principal objectivo, garantir a paz entre as nações, cabendo-lhe o mérito de ter conseguido reunir os vencedores e os vencidos da Guerra, associando-os num sistema institucional único, regido pelos princípios da igualdade e cooperação.
A CECA constituiu um êxito tal, que os mesmos seis países decidiram integrar outros sectores das suas economias.
Em 1957 assinaram o Tratado de Roma que criou a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom) e a Comunidade Económica Europeia (CEE). Outra das medidas tomadas foi a supressão dos obstáculos ao comércio que os separavam e construir um “mercado comum”.
Dez anos mais tarde estas três Comunidades Europeias fundiram-se, para desenvolverem acções conjuntas.
O sucesso alcançado pelos “Seis” levaram o Reino Unido, a Dinamarca e a Irlanda a aderirem à Comunidade. Este primeiro alargamento de 6 para 9, deu-se em 1973 e foi acompanhado por um aperfeiçoamento das suas competências e pela introdução de novas políticas nos domínios social, regional e ambiental.
Em 1979 foi criado o Sistema Monetário Europeu (SME) que contribuiu para a estabilidade das relações cambiais.
Em 1981, foi a vez da aderência da Grécia, seguindo-se Espanha e Portugal em 1986, passando de 9 para 12 Estados-Membros.
O início da década de 80 ficou marcado por uma recessão económica mundial que levou a uma “onda de europessimismo”.
Posteriormente, os Estados-Membros propuseram um novo Tratado que foi adoptado pelo Concelho Europeu em Maastricht, em Dezembro de 1991 que entrou em vigor em Novembro de 1993. O Tratado introduziu novas formas de cooperação entre os Estados-Membros. Ao acrescentar esta cooperação intergovernamental ao sistema comunitário existente, o Tratado de Maastricht criou a União Europeia (UE), estabelecendo ainda objectivos ambiciosos para os Estados-Membros, como por exemplo: a união monetária até 1999, a cidadania europeia, novas políticas comuns – incluindo uma política externa de segurança comum (PESC) – e mecanismos de segurança interna.
A 1 de Janeiro de 1995 três novos países aderiram á UE - Áustria, Finlândia e Suécia, abrangendo um total de 15 Estados-Membros.
No dia 1 de Janeiro de 2002, a moeda “€uro” entrou em circulação em 12 países da UE.
A 1 de Maio de 2004 assistiu-se ao maior alargamento da UE, com a adesão de 10 novos países – Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa.
Dois anos e oito meses depois, a 1 de Janeiro de 2007, verificou-se a adesão da Bulgária e da Roménia. Actualmente a União Europeia é constituida por 27 Estados Membros.

Entrevista do 25 de Abril

1-Alimentação
1.1- Qual era a base da alimentação?
R: “Comiamos batatas, bacalhau, carne de porco, arroz e massa.”

1.2-Onde eram feitas as compras?
R: Merciarias da aldeia.

1.3-Preços?
R: 5$00 (Arroz e massa)

2-Moda2.1-Onde se comprava a roupa?
R: Tendeiros que vinham pelas portas das pessoas com os animais (burros) carregados.

2.2-Quanto durava um casaco? E um par de sapatos?
R: Duravam muito tempo, porque eram estimados.

2.3-Quem ditava a moda?
R: Televisão a preto e branco.

3-Namoros
3.1-Como se namorava?
R:” Íamos esperar as raparigas á fonte da aldeia, para lhe pedir em namoro.”

3.2-Diferenças entre a vida dos rapazes e raparigas?
R: Os rapazes iam trabalhar na agricultura, e as raparigas ajudavam as mães em casa, e faziam nas malhas.´

3.3-Quais eram os divertimentos?
R: Os rapazes tocavam realejo, jogavam a malha (fito) e ao ferro.

4-Saúde
4.1-Onde se ia quando se ficava doente?
R: Alfândega, Mogadouro e Chacim.

4.2-Vacinas?
R: Eram dadas na escola.

4.3-Mais ou menos doenças?
R: Sarampo, Papeira e Meningite.

5-Escola
5.1-Como era a escola?
R: “ A escola tinha boas condições, os rapazes estavam separados das raparigas. Na sala de aula eram 51 rapazes, e 50 raparigas”

5.2-Como eram os professores? Como castigavam?
R: “ Tínhamos um professor para as 4 classes. Os castigos que tínhamos eram muito rígidos, dava-nos com uma régua de madeira nas palmas das mãos e com uma vara.”

5.3-O que era preciso para passar de ano?
R: Estudar, se não soubessem a matéria não passavam de ano.

5.4-Quem seguia os estudos?
R: Só os ricos, e os bons alunos.

5.5-Eram da Mocidade portuguesa? Como era?
R: “Sim, rezávamos no inicio e no fim das aulas, mas não vestíamos uniformes.”

6-Tempos livres
6.1-Tinham férias? Onde iam de férias?
R: Tinham, as ferias eram ir ajudar os pais na agricultura.

6.2-Tinham fins-de-semana?
R: “ Tínhamos aulas de segunda a sábado, ate ao meio dia.”

6.3-O que costumavam fazer?
R: Limpeza na casa, e ajudavam na agricultura.

7-Transportes
7.1-Como iam para o emprego?
R:7.2-Como eram os transportes?R: A pé ou acavalo nos animais.

8-Emprego
8.1-Tinham subsídios?
R: Não

8.2-Tinham assistência?
R: Sim

8.3-Com que idade começaram a trabalhar?
R: Na agricultura, desde muito pequenos.

8.4-Alguém emigrou? Para onde e porquê?
R: Não

9-Guerra
9.1-Alguém foi à Guerra?
R: “ Sim, estive 36 meses na tropa, 24 meses em Vila Real, Chaves, Bragança e Tomar. E estive 12 meses no ultramar em Angola.”

10-Comunicação social
10.1-Como sabiam o que se passava no país e no mundo?
R: Rádio, ou televisão a preto e branco.

10.2-Notavam que havia censura?
R: Não11-25 De Abril de 1974

11.1-Como foi viver o 25 de Abril de 1974
R: “ Eu vivi bem, estava em Chaves quando foi a revolução dos cravos. Mas nas aldeias não se sentia a guerra.”

11.2-Como sentiram o dia 25 de Abril?
R:” Foi bom, para mudar a democracia.”

11.3-O que mudou?
R: As pessoas passaram a ser livres, deixou de existir a polícia PID.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Resumo do filme: "A Vida é Bela"

Na Itália de 1939, Guido Orefice (Benigni) muda-se para a cidade de Arezzo para aí abrir uma livraria. Fica maravilhado pelo primeira mulher com que se cruza, uma professora chamada Dora (Braschi), com a qual se vai encontrando das formas mais invulgares, primeiro casualmente, depois propositadamente. O regime fascista vai interromper a harmonia que entretanto se instala na vida de Guido, judeu, que é levado com o filho para um campo de concentração. Determinado a poupar o pequeno Giosué (Cantarini) ao horror da situação, elabora uma complicada justificação, que vai adaptando à medida das necessidades, e que consiste sumariamente em convencê-lo que se trata tudo de uma brincadeira, e que os soldados Alemães estão apenas a fazer o papel de pessoas que gritam muito e são muito maus. Independentemente de todas as considerações que se possam fazer sobre «A Vida É Bela», já sabemos, neste momento, que Benigni dificilmente podia estar mais satisfeito com os seus resultados. Para além do Prémio Especial do Júri em Cannes, que levou o realizador a atirar-se para os pés de Martin Scorsese, e dos inúmeros reconhecimentos em festivais de cinema, provavelmente não irá sair dos prémios da academia Americana de mãos a abanar, não se pondo totalmente de parte a hipótese de uma nomeação para o melhor filme. Pegando num tema extremamente delicado, Benigni deixou de ter quaisquer dúvidas quanto à "incompreensão" perante a sua obra, quando recebeu igualmente um prémio no Festival de Cinema de Jerusalém. A Miramax, a distribuidora Americana, certificou-se de que podia contar com a aprovação de conceituados líderes da comunidade Judaica. Como «Cinema Paraíso» (1988) ou «Il Postino» (1994), «La Vita È Bella» é um filme que vai convencer muitos nativos dos EUA a ler legendas. «A Vida É Bela» é um one-man-show. Benigni, Benigni, Benigni: (co-)escreve, dirige e interpreta. Ninguém duvidava da identidade do "autor" desta obra, nem de que era o seu rosto o mais filmado, mas este begninicentrismo sobrepõe-se a qualquer outra definição temática presente no filme. É sobre o Holocausto, a intolerância, o amor, o sacrifício, a indissolubilidade da família? Mas é sobretudo um filme de e com Roberto Benigni. Poderá ser difícil sentirmo-nos afectados pela força dramática que se vai preparando à medida que o filme evolui, sem nos distrairmos pela performance do "clown", pelo humor típico de filmes que normalmente não pretendem ser "sérios" nem considerados "importantes". Também é verdade que nos dias de hoje certos temas parecem ganhar importância apenas quando são eficazmente inseridos em eficazes produtos comerciais de entretenimento, como se de tal precisassem para sair da banalização a que estavam remetidos. O público gosta de ser "entretido" e, ao mesmo tempo, sente que aprecia uma obra pelo seu valor intrínseco; ficam todos felizes. É certo que se trata de uma obra de ficção, sem os contornos de realismo que Spielberg gosta de utilizar nos seus filmes "sérios", ao ponto de deixar de falar neles pelo que são, e passar a referir-se ao contexto histórico em que se inserem, mas Benigni parece pôr de parte toda uma lógica que reforçaria a força emocional de determinadas situações. Desde logo, as brincadeiras de Guido são demasiado facilitadas, num campo de concentração onde ele se parece mover demasiado à vontade, numa série de situações criadas (desse modo) artificialmente apenas para atingir o efeito cómico/dramático requerido. Mesmo quando não se busca mais um momento de humor, há situações cujo potencial dramático é desperdiçado, como o reencontro com o Dr. Lessing (Buchholz). As palhaçadas orquestradas não deixam de parecer palhaçadas reais e raramente se sente que aquilo tudo é a sério, senão muito próximo do final, quando não existe tensão acumulada que se possa libertar. A família é o que move Guido. Mas, na primeira parte do filme, Braschi (esposa de Begnini) existe apenas para reagir perante os actos tresloucados do personagem de Begnini, da mesma forma que Giosué (sabe-se lá porquê "traduzido" para Joshua, um nome mais "kosher") existe na segunda enquanto McGuffin das suas acções. Como é que se define o personagem de Dora, o que se sabe sobre ela? A imagem que nos fica dela é construída pelos inúmeros planos do seus rosto, inseridos depois de mais um gag de Benigni. O que poderia ser um mecanismo consistente com a história contada, a "normalidade" da situação de Guido enquanto Judeu, algo que não é referido senão já depois da história estabelecida e de forma natural, é questionado pela naturalidade de uma relação oficializada com uma mulher "ariana", algo muito provavelmente impossível de consubstanciar naquele período. Estes pormenores não arruinam esta obra, mas minam a credibilidade daquela parte do filme que mais levará o público a apreciá-lo; uma vez mais, valoriza-se um filme não pelo seu valor intrínseco, enquanto objecto cinematográfico, mas pela importância do cenário em que se desenrola a narrativa.

HIROHITO: JAPÃO

Hirohito (também grafado Hiroíto ou Hiroito; em japonês: 裕仁; 29 de abril de 1901 - 7 de janeiro de 1989), o Imperador Showa (japonês: 昭和天皇, Showa Tennō), foi o 124º imperador do Japão. Reinou de 1926 até sua morte, em 1989. Seu reinado foi o mais longo de todos os imperadores japoneses, e coincidiu com um período em que ocorreram grandes mudanças na sociedade japonesa. Michinomiya Hirohito nasceu em Tóquio, enquanto jovem, interessou-se por biologia marinha, assunto sobre o qual escreverá livros mais tarde. Em 1921, ainda príncipe, visitou a Europa, fato inédito na monarquia japonesa. Em 1926 tornou-se imperador. Considerado uma divindade viva pelo povo, descendente da deusa solar Amaterasu, a Constituição conferia-lhe poder supremo, sendo ele a figura a quem os militares japoneses deviam obediência absoluta.O professor Yoshiaki Yoshimi publicou uma série de obras importantes onde estudou os crimes de guerra japoneses perpetrados pelo Exército e pela Marinha durante a parte inicial do Período Showa, tal como o uso pelo exército de armas químicas por ordem do próprio Hirohito.De acordo com o historiador Akira Fujiwara, Hirohito teria ratificado pessoalmente a decisão de remover as restrições do direito internacional (Convenção da Haia) no tratamento de prisioneiros de guerra chineses pela diretriz de 5 de agosto de 1937. Esta notificação também alertava aos oficiais do estado-maior para que parassem de usar a expressão "prisioneiros de guerra".O governo do primeiro-ministro e general Hideki Tojo era dominado pelos militares, que travaram a guerra em nome do imperador, mas só com o seu consentimento tácito. Hirohito tentou usar de sua influência para evitar a guerra, mas, finalmente, deu seu consentimento para os ataques que desembocaram na Guerra do Pacífico. Participaram do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial, inicialmente ratificaram com a Alemanha Nazista um pacto anticomunista, e depois foi realizada uma visita de oficiais japoneses ao novo aliado. Em um discurso do próprio Führer, Hitler, os japoneses são definidos como "tendo grande capacidade"; neste momento o Japão também criaria seu próprio partido nazista. Na Segunda Guerra, os japoneses atacam a base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 1941, o que faz os Estados Unidos entrarem no conflito. Hirohito apoiou a guerra num grau mais alto ou mais baixo (os historiadores divergem nesse ponto). O Japão na realidade, já havia perdido a guerra antes dos ataques com bombas atômicas ao Japão em agosto de 1945, porém se recusava a aceitar a rendição, então os Aliados fizeram os bombardeamentos com bombas atômicas, primeiro à Hiroshima, mesmo assim o Japão insitia em não aceitar a rendição, três dias depois à Nagasaki, então o Japão se rende e Hirohito anuncia o fato em cadeia nacional de rádio. Muitos consideravam Hirohito um criminoso de guerra, um oficial dos Aliados chegou à discursar dizendo que Hirohito "havia levado o Japão à Guerra de forma ainda mais ditatorial que o próprio Hitler", porém o povo apelou, uma vez que consideravam o imperador um deus, seria inadmissível para eles que Hirohito fosse julgado por crimes de guerra, chegando até em mencionarem uma revolta caso isso ocorresse, então, os governos aliados permitiram que ele permanecesse no trono após a guerra.

BENITO MUSSOLINI: ITÁLIA

Benito Amilcare Andrea Mussolini OSMM OMTEVLM (29 de julho de 1883 - 28 de abril de 1945) foi um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo. Tornou-se o Primeiro-Ministro da Itália em 1922 e começou a usar o título Il Duce desde 1925. Após 1936, seu título oficial era "Sua Excelência Benito Mussolini, Chefe de Governo, Duce do Facismo, e Fundador do Império".[1] Mussolini também criou e sustentou a patente militar suprema de Primeiro Marechal do Império, junto com o Rei Vítor Emanuel III da Itália, quem deu-lhe o título, tendo controle supremo sobre as forças armadas da Itália. Mussolini permaneceu no poder até ser substituído em 1943; por um curto período, até a sua morte, ele foi o líder da República Social Italiana. Mussolini foi um dos fundadores Fascismo Italiano, que incluia elementos do nacionalismo, corporativismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social e anti-comunismo, combinado com a censura de subversivos e propaganda do Estado. Nos anos seguintes à criação da ideologia fascista, Mussolini conquistou a admiração de uma grande variedade de figuras políticas. Entre suas realizações nacionais de 1924 a 1939 há: seus programas de obras públicas como a domesticação do Pântano Pontino e o melhoramento das oportunidades de trabalho e transporte público. Mussolini também resolveu a Questão Romana ao concluir o Tratado de Latrão entre o Reino de Itália e a Santa Sé. Ele também é creditado por garantir o sucesso econômico nas colônias italianas e dependências comerciais. Embora inicialmente tenha favorecido o lado da França contra a Alemanha no início da década de 1930, Mussolini tornou-se uma das figuras principais das potências do Eixo e, em 10 de junho de 1940, inseriu a Itália na Segunda Guerra Mundial ao lado do Eixo. Três anos depois, foi deposto pelo Grande Conselho do Fascismo, motivado pela invasão aliada. Logo após seu encarceramento ter iniciado, Mussolini foi resgatado da prisão na operação Gran Sasso por forças especiais alemães. Após seu resgate, Mussolini chefiou a República Social Italiana nas partes da Itália que não haviam sido ocupadas por forças aliadas. Ao final de abril de 1945, com a derrota total aparente, tentou fugir para a Suíça, porém, foi rapidamente capturado e sumariamente executado próximo ao Lago de Como por guerrilheiros italianos. Seu corpo foi então trazido para Milão onde foi pendurado de cabeça para baixo em uma estação petrolífera para exibição pública e a confirmação de sua morte.

ADOLF HITLER: ALEMANHA

Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 — Berlim, 30 de abril de 1945) foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP), também conhecido por Nazi, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi. Hitler se tornou chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha. As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados - tais como Testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus - foram perseguidos no que se convencionou chamar de Holocausto. Apesar da falta de documentos que comprovem tal, a maioria dos historiadores consentem que a maior parte dos mesmos perseguidos foi submetida a Solução Final, enquanto certos seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares. No período de 1939 a 1945, Hitler liderou a Alemanha enquanto envolvida no maior conflito do Século XX, a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha, juntamente com a Itália e com o Japão, formavam o Eixo. O Eixo seria derrotado apenas pela intervenção externa do grupo de países que se denominavam os "Aliados". Tal grupo fez-se notável por ter sido constituído pelos principais representantes dos sistemas capitalista e socialista, entre os quais a URSS e os EUA, união esta que se converteu em oposição no período pós-guerra, conhecido como a Guerra Fria. A Segunda Guerra Mundial acarretou a morte de um total estimado em 50 a 60 milhões de pessoas. Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida.Devido a isso, ao que tudo indica, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" estava intervindo a seu favor. A última tentativa de assassiná-lo foi em 20 de julho de 1944, onde uma bomba inglesa explodiu a apenas dois metros do Führer. O atentado foi liderado e executado por von Stauffenberg, coronel alemão condenado à morte por fuzilamento. Tal atentado não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar em perfeitas condições físicas com o ditador fascista italiano Benito Mussolini. Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, enquanto o exército soviético combatia já as duas tropas que defendiam o Führerbunker (a francesa Charlemagne e a norueguesa Nordland). Segundo testemunhas, Adolf Hitler já teria admitido que havia perdido a guerra desde o dia 22 de abril, e desde já passavam por sua cabeça os pensamentos suicidas.